Jim Caviezel fez o que pode ser considerado um dos maiores discursos católicos do século 21

J-P Mauro | Mar 20, 2019
O ator de “A Paixão de Cristo” pediu que as novas gerações “enviassem Lúcifer de volta ao inferno”

Jim Caviezel estava se preparando para o lançamento de seu mais recente filme sobre a fé: “Paulo, Apóstolo de Cristo”, no qual ele interpreta Lucas. Para promover o longa-metragem, o ator participou de uma conferência destinada a estudantes universitários católicos americanos (FOCUS).

Os estudantes talvez estivessem esperando um discurso sobre o novo filme, mas o que eles receberam foi uma chamada fenomenal à ação, que causou arrepios.

A multidão ficou emocionada ao ver o rosto gentil e barbado de Caviezel, de tal forma que parecia que nunca se acalmariam. Mas ele gentilmente levantou um dedo e a sala ficou imóvel o suficiente para ouvir um alfinete cair. Então Caviezel começou, falando baixinho e lendo seu discurso:

“O nome Saulo significa ‘O Grande’. O nome Paulo significa ‘O Pequeno’. Ao fazer este filme, aprendi a mudar uma pequena e minúscula letra para que possamos nos tornar grandes aos olhos de Deus. Mas isso exige que sejamos pequenos, se quisermos ser grandes. Este é o caminho dos santos. Este é o caminho do Santo, e é assim que Saulo se tornou São Paulo”.
Ele continuou falando de vocações e como as pessoas devem se abrir para discernir o chamado. Falou também como descobriu que queria ser ator, sobre a temporada estressante quando fez o filme “O Conde de Monte Cristo”, assim como os sacrifícios que teve de encarar durante a interpretação de Jesus em “A Paixão de Cristo”:

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“Quando eu estava lá em cima da Cruz, aprendi que em Seu sofrimento estava a nossa redenção. Lembre-se que o servo não é maior que o mestre. Cada um de nós deve carregar nossa própria cruz. Há um preço pela nossa fé, pelas nossas liberdades. Eu fui literalmente açoitado, chicoteado, crucificado, atingido por um raio, sim, cirurgia de coração aberto – é o que acontece depois de cinco meses e meio de hipotermia.”

O ator falou ainda sobre um momento durante as filmagens de “A Paixão de Cristo”, quando ele foi colocado debaixo da cruz e alguém o puxou para o lado errado, fazendo com que o ombro dele fosse deslocado. Ele disse que esta cena permanece no corte final do filme e comentou que, se a produção tivesse ocorrido em um estúdio, nunca poderíamos ter visto uma performance tão autêntica. “O sofrimento fez minha performance, assim como faz nossas vidas”, disse o ator, acrescentando veementemente:

“Houve muita dor e sofrimento antes da ressurreição e seu caminho não será diferente. Então abrace sua cruz e corra em direção ao seu objetivo. Eu quero que você entre neste mundo pagão e confesse descaradamente sua fé em público. O mundo precisa de guerreiros orgulhosos, animados por sua fé. Guerreiros como São Paulo e São Lucas, que arriscam seus nomes e reputações para levar sua fé, seu amor por Jesus ao mundo”.
Caviezel resumiu todo o seu discurso citando a fala pré-batalha de “Coraçao Valente”, no qual William Wallace se dirige ao seu exército. O ator ainda fez um chamado aos jovens:

“Todo homem morre. Nem todo homem realmente vive. Você, você e você. Todos nós devemos lutar por essa liberdade autêntica e viver, meus amigos. Por Deus, devemos viver! E com o Espírito Santo (como seu escudo) e Cristo (como sua espada), junte-se a São Miguel e a todos os anjos e envie Lúcifer e todos os seus capangas de volta para o inferno”.