Em debate com feminista prof. Hermes Nery reafirma o valor inviolável da vida humana

Neste importante debate, o Prof Hermes Nery da Comissão em Defesa da Vida da CNBB e a feminista Regina Jurkewicz, que se auto denomina católica pelo direito de decidir, falam sobre o aborto.

A feminista defende os direitos reprodutivos da mulher usando números falaciosos e aberrantes e sem fonte de comprovação, prontamente esclarecidos com dados oficiais pelo Prof Hermes.

A feminista tenta relativizar o valor da vida, buscando colocar sempre a mulher como sofredora e a Igreja e a criança como vilãs. Defende que o embrião e o feto não são uma criança e que ela é contra o aborto, mas precisa defendê-lo em favor das mulheres.

Num dado momento, como é próprio da militância feminista, passou a atacar a Igreja, insinuando inclusive que Santo Tomás de Aquino era a favor do aborto, em seguida defendeu a Teologia da Libertação, dizendo que a Igreja não tem nada que falar de sexo e usou a velha estratégia de definir a defesa da vida como uma iniciativa meramente religiosa, e citando dr. Varella chamou a Igreja de assassina porque deixa que as mulheres sofram por não permitir o uso da camisinha e nem o aborto. Ou seja, deu uma aula para provar que segue a risca a cartilha pró-aborto regada à uma dose de marxismo cultural, provando ela mesma que o catecismo anda longe de sua biblioteca pessoal.

Prof Hermes prontamente refutou todas as falácias estatísticas de Regina e nada mais foi citado sobre números. Esclareceu a posição da Igreja sobre o aborto, citando o Catecismo. Explicou porque só em 1869 a Igreja se relatou oficialmente sobre o início da vida humana, demonstrando claramente que a Igreja aguardou o amparo científico para se posicionar.

Para defender-se do desvio do assunto do debate, quando Regina falou a favor da camisinha, Prof Hermes mostrou uma pesquisa americana que prova que a camisinha não impede a transmissão do vírus da AIDS, aumenta a promiscuidade e historicamente não a incidência da doença. Em seguida leu uma carta emitida pela Igreja desmascarando o movimento das católicas pelo direito de decidir, provando que a debatedora não é católica, mas está a serviço de uma agenda internacional pró-aborto. Por fim, o prof  desmascarou a amostragem da tendenciosa tese de doutorado da feminista, que curiosamente é sobre o abuso de padres contra mulheres.

O resumo do debate, Dr. Bernard Nathanson, médico, ex-abortista, já dizia: Quer implantar o aborto em qualquer país, faça 3 coisas que são infalíveis:

1. Ganhe a mídia

2. Desumanize o Nascituro

3. Ataque a Igreja

Prof. Hermes se defendeu bem e usou os argumentos corretos para colocar a vida em seu devido lugar!

 

Assista aqui!!!

Juventude e Dignidade do Corpo

Há alguns dias, fui realizar uma formação para um grupo de jovens, que aconteceu em uma escola pública, aqui na cidade de Natal.

Durante o retiro fui ao banheiro e enquanto esperava na fila, me chamou atenção um cartaz que falava sobre o cuidados higiênicos após uso do banheiro. Até aí achei muito interessante, mas no mesmo cartaz, tinha uma figura de um jovem, aparentemente nú, segurando uma camisinha na mão.

Continuei a leitura e, para minha surpresa, falava de camisinha para uma vida sexual de muito prazer, apimentada. Fiquei imaginando o que tem haver higiene pessoal e camisinha?

2013-09-01 09.47.57

Esta é a formação, sutil, disfarçada, que estão fazendo para os nossos jovens. Não estão interessados de saber se irão se ferir, se irão sentir-se usados, coisificados, não se preocupam com a pessoa, apenas transem a vontade, sintam prazer, com tanto que usem camisinha.

Lemos diariamente propagandas incentivando a promiscuidade dos nossos jovens, que infelizmente são pessoas que não estão preocupados com a dignidade da pessoa, do jovem em questão, mas unicamente desejam cumprir metas de vendas, contratos realizados entre partes.

Os nossos jovens não querem ser objetos de prazer nas mãos uns dos outros, eles querem ser felizes e buscam este caminho. Por isso precisamos apresentar aos jovens que, felicidade e liberdade não está em fazer sexo, usar drogas e embriagar-se, mas eles precisam primeiro descobrir que são preciosos, são um prodígio de Deus, um dom, e seu corpo é um Templo, um recorte do céu o qual Deus habita. Que o sexo que tem como objetivo só o prazer, cai em um profundo vazio, sem sentido, sem futuro.

2013-09-01 09.48.08

A sexualidade nos foi dada por Deus, é uma graça, mas deve ser vivida no momento de doação, de partilha de vida, de entrega, por isso só encontra seu valor e sentido pleno, vivenciado entre os cônjuges.

Por isso é necessário, é urgente, irmos ao encontro dos jovens, promovendo uma cultura da Vida, da Dignidade.

E vocês jovens, nós acreditamos na força e coragem de vocês, de dizerem Não a este tipo de formação, de propaganda, que não tem outro objetivo a não ser trazer lucro as fábricas de camisinhas, que muitas vezes custeiam campanhas politicas.

Nós acreditamos em vocês jovens, os santos de calça jeans, que gostam de dançar, sorrir, comer pizza, mas também serem felizes e livres, testemunhando que seus corpos não são objetos de uso, de prazer.

Que possamos ser protagonistas de uma nova cultura da Dignidade,da Vida,com o nosso testemunho.

 

Janet Alves

A Marcha pela Vida

Centenas de religiosos se reuniram neste sábado (21) na Praça Alencastro, centro de Cuiabá, para manisfestar sobre mudanças no projeto do novo Código Penal brasileiro, que ainda está sendo elaborado e deve passar aprovação no Senado Federal. Entre outras reivindicações, os manifestantes pedem que o nova legislação não autorize o aborto e a eutanásia.

O ato reuniu católicos, evangélicos, espíritas e simpatizantes da causa. Além das reivindicações já relatadas, os manifestantes também quiseram chamar a atenção para que a população preste atenção nas mudanças do Código Penal como um todo, como explicou o padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. “Essa é uma manifestação ecumênica, civil e suprapartidária [acima dos partidos]”, declarou.
Nos cartazes e faixas exibidos pelos participantes estavam pedidos de apoio às autoridades para as pautas reivindicadas. “Quemos aqui conclamar às autoridades aos senadores da república, os deputados federais, que tomem cuidado para que possam olhar com muito carinho a respeito das mudanças do novo Código Civil brasileiro: a questão da eutanásia, do aborto e do infanticídio”, declarou o presidente do Conselho de Ministros Evangélicos (Comec-MT), Aroldo Telles.

Pessoas de todas as idades participaram do ato e pediram principalmente pela não-legalização do aborto. Grávida de oito meses, a advogada Pâmela Azevedo Barros disse estar muito sensibilizada com a causa. “A gravidez nos torna mais sensíveis sempre, enquanto mãe, mas a minha política é a favor da vida sempre. Viemos aqui enquanto família manifestar”, afirmou.

O texto do novo Código penal não está definido e tem como relator o senador Pedro Taques (PDT-MT). O relator já declarou que a matéria poderá ser votada no Senado ainda este ano. Em seguida, precisará de aprovação na Câmara dos Deputados.
Outros atos estão programados pelo país:

Arcebispo do Rio de Janeiro convida para a 1ª Caminhada pela VIDA – Por um Brasil sem aborto.

Será dia 05 de Outubro, a partir das 9 horas da manhã. Concentração na Igreja da Candelária.

Realização: Movimento Nacional de Cidadania – Brasil Sem Aborto
Apoio: Arquidiocese do Rio de Janeiro (Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Pastoral Familiar, Juventude e Pastoral da Saúde), Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro – CEERJ, Fórum Evangélico Nacional de Ação e Política – FENASP, Instituto Eu Defendo

_____________________________________________________________________

A MARCHA PELA VIDA será em Fortaleza, dia 06/10 às 16h no Aterro de Iracema.

Maiores informações: https://www.facebook.com/marchapelavidafortaleza

Por que participar?

A maior conquista de nossa civilização foi o respeito à dignidade da vida humana. Essa conquista, no entanto, é ameaçada a cada aborto cometido. Defender a vida é, portanto, proteger nosso grande patrimônio de valores: o amor pelo semelhante e a compaixão pelas mulheres em dificuldade.

Sobre o Movida:
O Movida é uma organização sem fins lucrativos que defende a vida, da concepção à morte natural. A entidade é suprapartidária e suprarreligiosa. Isso significa que, embora seus integrantes possam ter suas posições políticas e convicções religiosas pessoais, a instituição não adota partido ou religião oficiais. Todos no Movida estão envolvidos na mesma missão: salvar vidas.

Lei da Palmada: os filhos poderão decidir sobre tudo, sem ingerência dos pais ou responsáveis

Entrevista com Paulo Fernando, membro da comissão de bioética da arquidiocese de Brasília e assessor parlamentar na câmara dos deputados

Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

BRASíLIA, 28 de Agosto de 2013 (Zenit.org) – Um assunto que toca diretamente os pais e mães do Brasil, e que, de certa forma invade sem pedir licença, todos os lares desse país é o projeto de lei batizado pela imprensa nacional como “Lei da Palmada”, o PL 7672/2010 que visa “proibir o uso de qualquer castigo físico ou ato considerado cruel, degradante ou humilhante na educação de crianças e adolescentes”.

“Obviamente, ninguém em sã consciência defende o espancamento de crianças e adolescentes”, disse em entrevista a ZENIT o dr. Paulo Fernando, porém, mais uma vez um PL aparece com conceitos pouco claros, como “constrangimento e humilhação” que são “bem subjetivos”, além do que “os maus tratos, lesão corporal, tortura já tem previsão no ordenamento jurídico brasileiro”, explicou Paulo Fernando.

“Afora o fato de que o projeto diz respeito à disciplina do exercício do pátrio poder, indiscutivelmente inserto no âmbito da intimidade da vida privada da família”, explicou o assessor parlamentar, afirmou também que isso mostra “um profundo caráter ideológico da intervenção do Estado nos assuntos privados e que só dizem respeito ao seio da família” e a instituição de uma “educação “sem rédeas ou freio”, onde os filhos poderão decidir sobre tudo, sem ingerência dos pais ou responsáveis.”

Em conversa com ZENIT, Paulo Fernando de Melo, pai de 5 filhos, membro da comissão de bioética da arquidiocese de Brasília e assessor parlamentar na câmara dos deputados aborda esse tema na entrevista abaixo:.

***

ZENIT: Dr. Paulo Fernando, o senhor esteve ontem numa mesa redonda no programa Diário Brasil, da TV Genesis, discutindo o projeto de lei da Palmada. Que lei é essa? Qual é o histórico dessa proposição?

Paulo Fernando: A Lei da Palmada é o nome dado ao PL 7672/2010, de autoria do presidente Luís Inácio, que “altera a Lei n. 8.069, de 13 de junho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”.

A matéria já havia sido tratada em 2003, com o PL 2654/2003 da Deputada Maria do Rosário (PT/RS), atual Ministra dos Direitos Humanos e está aguardando a apreciação de 2 recursos contra o poder conclusivo em plenário desde 2006.

O PL 7672/2010 visa proibir o uso de qualquer castigo físico ou ato considerado cruel, degradante ou humilhante na educação de crianças e adolescentes.

O conceito de constrangimento e humilhação é bem subjetivo, além do que os maus tratos, lesão corporal, tortura já tem previsão no ordenamento jurídico brasileiro.

O PL 7672/2010 foi aprovado por uma Comissão Especial com a relatoria da Deputada Teresa Surita.Foram apresentados 6 recursos ao plenário contra o poder conclusivo das comissões.Estranhamente os deputados retiraram as suas assinaturas por uma forte pressão de uma famosa apresentadora de TV.

O deputado Marcos Rogério PDT/RO impetrou um mandado de segurança no STF com pedido de liminar asseverando que o despacho da Mesa da Câmara, determinando o poder conclusivo, contrariou os arts. 24, II, “e” do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e art. 68, §1º, II, Constituição Federal, pois dispõe sobre matéria que não é objeto de delegação legislativa.

A proposição, ao tratar em seu art. 17-A, do direito da criança de ser educada, cuidada, tratada ou vigiada sem uso de castigo corporal ou tratamento cruel ou degradante, discute matéria que se insere no âmbito normativo do inciso III, do art. 5º da Constituição Federal, rol inequívoco de direitos individuais. Afora o fato de que o projeto diz respeito à disciplina do exercício do pátrio poder, indiscutivelmente inserto no âmbito da intimidade da vida privada da família, também arrolada como direito individual no inciso X do mesmo dispositivo constitucional.

O relator da matéria no STF é o Ministro Luis Fux que pediu informações à Câmara dos Deputados e ao Procurador-Geral da República.

ZENIT: O povo brasileiro foi consultado sobre esse projeto? 

Paulo Fernando: Em enquete realizada pelo site da Câmara dos Deputados 94 % dos internautas manifestam-se contrários à proposição e a maioria dos parlamentares também são contra o projeto.

ZENIT: Na prática, os pais serão constrangidos em quais pontos?

Paulo Fernando: Cria-se uma central de denúncias contra os pais ,principalmente nas famílias com muitos filhos e atingirá também os educadores, pois se quebra o respeito ao poder familiar, a hierarquia e enfraquece a disciplina e a obediência. Obviamente, ninguém em sã consciência defende o espancamento de crianças e adolescentes, mas muitas vezes uma reprimenda leve e educativa pode ser utilizada como o último recurso, afinal uma palmadinha explicada não dói.

ZENIT: O que pode estar por detrás desse projeto de lei? 

Paulo Fernando: O PL é revestido de um profundo caráter ideológico da intervenção do Estado nos assuntos privados e que só dizem respeito ao seio da família. Uma das principais caraterísticas de um Estado autoritário socializante é intervir nos assuntos privados do cidadão de bem. Instituir uma educação “sem rédeas ou freio”, onde os filhos poderão decidir sobre tudo, sem ingerência dos pais ou responsáveis.

ZENIT: Sobre a lei da Palmada, o que os eleitores podem fazer para barrar essa lei?

Paulo Fernando: Informar-se do texto e de suas consequências, cobrar dos deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a não apreciação da matéria e, se por  acaso for para o Senado Federal, rogar aos senhores senadores a rejeição na íntegra da proposição.

Para maiores informações: www.paulofernando.com.br ; provida[email protected]